Saiba como as distrações e distorções implicam no desenvolvimento profissional da sua equipe

outubro 11, 2022 | Shaíze Roth
Saiba como as distrações e distorções implicam no desenvolvimento profissional da sua equipe
Em um mundo globalizado e conectado no qual vivemos, sabemos o quão difícil é fazer qualquer atividade sem ter alguma distração, geralmente causada pelas tecnologias, como as notificações no celular, que são constantes e desviam a nossa atenção. 

Essa necessidade de estar sempre atualizado está levando as pessoas a se tornarem reféns do mundo digital. Consequentemente, isso tem despertado distorções cognitivas, afetando o desempenho pessoal e profissional da sua equipe.

Continue a leitura e entenda mais sobre como as distrações e as distorções podem prejudicar a rotina do seu negócio. 

O que é distração?

É definida como um momento no qual não estamos com a atenção completamente voltada ao que é mais importante, podendo ser uma tarefa, uma conversa, uma reunião, um trabalho, e assim por diante.

A distração ocorre porque algo à volta desperta mais o interesse do indivíduo do que a atividade a qual é preciso ser realizada.

Distorção cognitiva: o que é?

São formas distorcidas que as pessoas interpretam sobre determinadas situações do cotidiano, gerando consequências negativas, o que causa sofrimento desnecessário e transtornos.

Geralmente, esse sentimento acontece de forma inconsciente e sutil, dificultando que a pessoa reconheça que está fazendo distorções.

Tipos de distorção cognitiva

Conheça a seguir quais são os tipos mais comuns da distorção cognitiva:
  • Catastrofização: a pessoa é pessimista em relação a uma situação que aconteceu ou que vai acontecer, deixando de considerar um desfecho favorável. Exemplo: “não aceitei o emprego, nunca mais vou encontrar uma oportunidade de trabalho”.
  • Raciocínio emocional: acontece quando o indivíduo assume que as suas emoções são um fato, por isso, considera aquilo que sente como verdade absoluta. Exemplo: “sinto que o pessoal da empresa fala mal de mim pelas minhas costas”.
  • Polarização: pensamento do “tudo ou nada”, no qual a pessoa vê as situações em duas categorias extremas: tudo certo ou tudo errado. Exemplo: “deu tudo errado no meu dia”.
  • Abstração seletiva: caso em que apenas um aspecto de uma determinada situação ganha destaque, geralmente negativo. Exemplo: “sei que ninguém gosta de mim”!
  • Leitura de pensamento: consiste em adivinhar e acreditar, sem evidências, no que as outras pessoas estão pensando, descartando outras hipóteses. Exemplo: “sei que ele não vai aceitar a proposta, não vou nem tentar convencê-lo”.
  • Rotulação: refere-se ao fato de rotular uma pessoa e defini-la por uma situação isolada. Exemplo: “ela não me ajudou naquele dia, isso mostra que é muito egoísta”!
  • Desqualificação do positivo: não há reconhecimento dos acontecimentos bons. Exemplos: “só ganhei o cargo por sorte, qualquer outra pessoa poderia ter recebido”.
  • Imperativos: nessa distorção, a pessoa só pensa em como determinada situação poderia ter acontecido e deixa de focar na realidade. Exemplos: “eu deveria ter esperado mais para enviar os documentos”.

Como lidar com as distrações e distorções? 

Existem alternativas que podem ser colocadas em prática para que cada pessoa possa “trabalhar” as distrações, amenizando-as ou eliminando-as. Uma opção é a Terapia Cognitivo Comportamental, que aprimora os pensamentos e as ideias construídas e que podem se transformar em gatilhos.

Com o início da terapia, uma série de atividades é realizada, desde o reconhecimento das emoções, a prática do controle emocional, entre outras. Isso tudo é realizado para evitar o comprometimento da saúde mental e o desenvolvimento profissional.

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